1 de novembro de 2017

O ateneu, uma novidade em português de Marcello Quintanilha

A obra em epígrafe encontra-se já disponível no 28º Amadora BD, que decorre de 27 de Outubro a 12 de Novembro, e onde a Polvo marca presença com stand próprio.

No auditório do núcleo central do Festival, no Fórum Luís de Camões, está prevista uma apresentação do livro a 4 de Novembro, pelas 15h, com a presença de Marcello Quintanilha e do editor, Rui Brito.

Às 16 horas, o autor fará uma visita guiada à sua exposição, "O cronista Quintanilha", que inclui pranchas originais dos seus livros "Tungsténio", "Talco de vidro", "Fealdade de Fabiano Gorila" e "O ateneu".

As sessões de autógrafos estão agendadas, na zona comercial do evento, para o dia 4 de Novembro das 17h às 18:30h e para o dia seguinte, das 15h às 18h.

O LIVRO

Sérgio, de 11 anos, tem de largar os brinquedos, o conforto caseiro e o carinho dos pais, para iniciar uma nova fase da sua vida: o internato. É por isso matriculado no renomado Ateneu, comandado pelo ilustre director Aristarco, uma figura ostensiva e luxuosa. Se a princípio se deslumbra com a aura de excelência que envolve o colégio, depressa se vê sozinho num ambiente que lhe é estranho. Um sistema repressor que fomenta a hostilidade entre estudantes faz com que as suas ilusões rapidamente se esfumem. Sérgio tem de ser forte o bastante e aprender a lutar para se impor e sobreviver.
Não deixando de lado o texto original de Raul Pompeia, Marcello Quintanilha cria uma obra-prima em banda desenhada, adaptando com mestria o realismo crítico e o tom impressionista presentes no clássico da literatura brasileira.


O AUTOR

Marcello Quintanilha nasceu em Niterói, Brasil, em 1971. Começou, ainda adolescente, por desenhar histórias sobre artes marciais com o pseudónimo de Marcello Gáu. Mais tarde, em 2003, envolve-se na série “Sept balles pour Oxford”, para uma editora belga, com argumento do argentino Jorge Zentner e do espanhol Montecarlo. Estabelece-se, a partir de 2002, em Barcelona. Ilustrações suas surgem desde então nos jornais espanhóis “El País” e “Vanguardia”. Ao mesmo tempo, continua a produzir álbuns para o público brasileiro. Em 2005, foi dado à estampa “Salvador”. Seguiram-se “Sábado dos meus amores” (2009), “Almas públicas” (2011) e “O ateneu” (2012). “Tungstênio” (2014), “Talco de vidro” (2015) e “Hinário nacional” (2016) são os seus mais recentes trabalhos.
A edição francesa de “Tungsténio” foi premiada no Festival Internacional de Banda Desenhada de Angoulême (França) de 2016. Ainda em 2016 vence, no Brasil, um HQMix (categoria “Destaque Internacional”) pelas edições portuguesas de “Tungsténio” e “Talco de vidro”. Dose repetida em 2017. “Tungsténio” dará um filme.

O ateneu, Marcello Quintanilha, Polvo, 84 pp., cores e p&b, capa a 4 cores com badanas, 13,99€





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